quarta-feira, 25 de março de 2009

Bruno: Eu poderia escrever sobre você, minha menina bonita. Porque se de fato há algo que nunca falta em você, esse algo é poesia; não qualquer espécie de poesia, mas uma poesia como em estado bruto. Tudo que emana de você possui uma beleza que é alegre e triste, uma beleza que balança, de olhos fechados e sorriso franco, uma beleza de lembrança. Seus minutos e suas cores são diferentes. Poderia adjetivar todos os seus substantivos. O cheiro tão indescritível das suas roupas, o jeito sempre tão seu que imprime em tudo que faz. Imitando Borges, eu enumeraria. Arriscando-me, enumeraria todas as suas qualidades, tudo que em você é especial, tudo que é belo e bom. Falaria da maneira como pensa e das coisas que me diz, que tanto me encantam e empaspalham. Daria-me a liberdade de ser piegas ao falar do seu sorriso de quem tudo compreende, mas que mesmo assim sorri e só quer sorrir. Confessaria até mesmo o meu ciúme. Contaria que seu nome está escrito em todas as chuvas.

Bruno: Diria que quero estar sempre com você, que seu segredo e seus encantos nunca têm fim, que tudo de bom que me acontece só vem quando meu cabelo bagunçado está junto do seu. Que te amar é estar condenado a ser feliz. Sussurraria ao papel, porque um dia me disseram que se deve falar baixo quando se fala de amor.Mas acontece, menina bonita, que você é um fenômeno que ninguém pode limitar em palavras. Não posso escrever com o seu encanto, um encanto que é só seu. Só mesmo te conhecendo pra tentar entender. Quem sabe o Carpinejar consiga, quando te conhecer. Mas não eu.Te amo de toda minha existência.


Achei lindo, precisava postar.