sábado, 18 de outubro de 2008

Amor e Origami,por Brena Bráz.

Isso não é um poema. Nunca soube fazer poesia. Escrevo assim mesmo. Reto. Com minhas idéias tortas. Magôo as pessoas com palavras mal-ditas. Duvido do seu amor por mim e te testo o tempo inteiro. É o que você me diz. É o que eu faço sem perceber porque me acostumei a não acreditar nas pessoas. Você move o mundo, sacode nas curvas dessa estrada tonta enquanto eu me recuso a te dar qualquer garantia.

Você me fotografa a cada movimento com seu celular de não-sei-quantos mega pixels e acha lindo até meu nariz torto. Você tem ciúme dos meus amigos da academia que me vêem com roupas minúsculas, dos meus amigos que saem comigo pra balada - e também me vêem com roupas minúsculas - e do veterinário do meu passarinho, que não sabe nem que roupa eu uso. Eu te bloqueio no MSN, desligo o celular pra não te atender e esqueço de passar o perfume que você gosta em mim. Você faz planos pra gente ficar junto pra sempre, enquanto eu estudo a hora que o sol bate no meu prédio no inverno. Você quer casar e ter filhos, eu quero dormir sozinha na minha cama queen e ter uma casa com uma girafa, uma onça e 379 pássaros. Soltos. Você quer me segurar. Eu quero ser solta.

Você escreve melhor que eu, e eu reclamo das suas palavras. Eu peço pra você tirar a barba numa semana e digo que não gosto da sua cara lisa. Você me alisa. Eu te analiso. Você sua pra eu ser sua. Você se esforça. Você vem atrás. Você tenta. Eu implico.

Eu faço leilão comigo mesma pra ver se você dá mais. Eu me coloquei à venda pra ver quanto eu valho pra você. Pra descobrir depois desse tempo todo que eu valho suas noites de sono. Eu compenso a distância. Por mim, você chora, viaja, muda de vida, larga o emprego, muda de rumo, troca de cidade.

Por mim, não precisa fazer nada disso. Acabou o choro, a gente vai ser só riso. Chega de viagem, eu to indo ficar com você. Não precisa mudar de vida, eu mudo com você. Eu mudo e vou continuar sendo a mesma chatinha que você ama. A chatinha tatuada. A sua chatinha. A chatinha que tinha um coração aposentado porque apanhava mais do que batia. A chatura infinita que você dobrou, amoleceu e arrancou de dentro dela uma cidadã que ela não lembrava mais que existia. E agora, não quero esquecer mais um segundo. E se eu esquecer, tenho você pra me lembrar. Tenho você com esse nariz lindo pra me lembrar que eu odeio o meu. Tenho seus textos perfeitos que me deixam sem palavras e me fazem querer apagar tudo que já escrevi. Tenho esse homem maduro do meu lado pra me lembrar que eu preciso ser uma pessoa melhor. Tenho você que conhece meus defeitos e só enxerga o meu melhor. Tenho você que me faz acreditar que não preciso de mais nada. Tenho você e isso me basta. Tenho você e, agora, você me tem.

domingo, 14 de setembro de 2008

eu comprovei que tudo que já foi escrito sobre o amor é verdade. shakespeare disse: "as buscas terminam com o encontro dos apaixonados". que idéia maravilhosa! pessoalmente, eu nunca passei por nada parecido com isso mas estou convencida de que shakespeare já.suponho que penso no amor mais do que deveria, me admira o grande poder do amor em alterar e definir as nossas vidas. shakespeare também disse que o amor é cego. isso sei que é verdade. existe o tipo de amor, o mais cruel... aquele que quase mata suas vítimas. chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo sou experiente. a maioria das histórias de amor falam das pessoas que se amam mutuamente. mas o que acontece com os demais? e as nossas histórias? aqueles que se apaixonam sozinhos? somos vítimas de uma relação unilateral. somos os amaldiçoados dos amantes, somos os não amados. os mortos vivos, os deficientes sem estacionamento reservado.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"Sou um fracasso enquanto mulher. Os meus homens esperam tanto de mim devido à imagem que eles criaram de mim e devido à imagem que eu própria criei de mim, como símbolo sexual. Os homens têm uma tal expectativa que eu não consigo estar à altura. Eles esperam que campainhas toquem e apitos assobiem, mas a minha anatomia é igual à de todas as outras mulheres. Eu não consigo estar à altura."

-Marilyn Monroe

domingo, 24 de agosto de 2008

Sabe,eu só sei daquilo que é fato prefiro o cotidiano, prefiro aquilo que todos vivem e gostam, mas fingem que não. E parece que a cada dia tentam tornar-se mais românticos, mais fingidos.Eu odeio romantismo,e o meu coração também tem veneno,todos têm.Eu to cansada dessa falsa ilusão de que no fim tudo vai dar certo.As coisas no fim não vão dar certo,elas vão melhorar mas dar certo,nunca vão.Pode ser que no fim tu consiga deslocar aquilo que tava te atormentando a um tempo,e isso sim é uma boa coisa.Mas depois dessa tempestade,virão outras talvez piores.E o teu problema vai ser sempre imensamente grande,quem sabe o maior do mundo.Porque só você sabe o quanto aquilo pesa pra ti,o quanto te consome e mata por dentro.

quarta-feira, 23 de julho de 2008


O mau elemento-Tati Bernardi

Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo. Mania de ser bom moço, coisa chata. Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder. E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca. Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode. E aí passa a maior gostosa na rua e ele lá, idolatrando meu nariz. E aí o celular dele toca e ele, putz, perdeu a ligação porque demorou trinta mil horas pra desvencilhar os dedos do meu cabelo. Com tanto potencial pra me dar uns tapas, o moço adora me fazer carinho com a ponta dos dedos. Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Trinta anos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça. Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem! E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata. Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz? Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho.

é tão real :) é tão assim,que chega se ruim as vezes,pra logo depois fica bom de novo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008


'posso dizer com mais convicção de que ontem que somos iguais. a partir de hoje posso também dizer que completamos mais um ano uma do lado da outra, mesmo que quase nunca.e nesse meio tempo tudo o que não estava nos nossos planos aconteceu. nada de muito extraordinário, mas igualmente avassalador: a dor da ausência, a angústia da saudade, o medo da substituição, a hipótese da separação. e o fato aqui e agora é? um grande não na cara das suposições. eu e tu, vimos ambas as vidas virarem do avesso e depois desvirarem com as coisas todas fora do lugar. e como resultado; umas lágrimas derramadas em noite de carnaval, umas boas histórias e uns bons porres em festinhas de quinze anos, as orelhas furadas, as franjas cortadas de um jeito diferente. uma mais chorona, uma mais pessimista. uma fortalecida, e uma que enfraquece aos poucos. e posso afirmar que te conheço suficientemente bem pra dizer que tu merece a felicidade e a plenitude que sei que hoje tu sente. foi muita dor e muito sofrimento (passados de dois jeitos diferentes, mas iguais. amor e amizade, dois braços do mesmo rio que, como sabemos, não duram pra sempre), que aprendemos a compensar devagarzinho, com uma festinha ali, uma madrugada no MSN aqui...aprendemos também a sermos dinâmicas. aprendemos a apontar os erros do jeito mais delicado possível e chorar sobre os teclados e depois pedir perdão. aprendemos a sustentar uma amizade com visitas apenas nos sábados, rir das mesmas – e idiotas – coisas e depois confabular por horas desde blogs, músicas, amigas, pseudo-amigas, escola e sobre como o Brasil é um bom país, só que tem muitos brasileiros.eu sou difícil de decifrar. mas tu é tão simples, que às vezes eu olho pra ti com o canto do olho e fico tentando adivinhar onde tanta teimosia, nostalgia e paixão entram nessa personalidade. de onde saiu esse reflexo meu? e porque saem essas erupções emocionais tão... tu? tímida só quando se trata de ligar pra agradecer. e engraçada de um jeito nada formal, assim, bem autêntica: os ênfases nas palavras, as frases abafadas entre as risadas e a dança de boneco de posto pra entrar no meio das rodinhas. apaixonada pelos céus, pelas esquinas, pelas vozes, pelas memórias, pela cafeína, pelos moletons, pelos bons tempos, pelos alfajores, pelos segredos e pelas auto-torturas.e somos tão parecidas! para boas entendedoras meias palavras bastam... nos olhamos e nos entendemos. rimos e nos entendemos. percebemos que as coisas estão erradas através de um "oi". nos desculpamos com a facilidade que discordamos e ainda fazemos questão de alimentar as opiniões próprias. somos diferentes apenas quando se trata do comprimento do cabelo. e como ao longo desse ano (um pouco mais até), erramos&aprendemos, te peço desculpas por um dia ter sido tão reclamona, por ter pegado no sono durante aquele filme, por ter sido leviana com as tuas confissões e problemas, por ter te deixado as vezes,e sem amiga pra rir dos gestos das professoras. desculpa por ter te dado tapas,por ter te feito sofrer junto comigo durante o meu 'amor ridiculo'. que venham muitos outros tragos, muitas outras dançinhas sensuais apontando o dedo, que muitos outros dormidões na minha casa na tua ou na de qualquer pessoas,muitas outras caminhadas pelo desconhecido, muitas tardes de ócio,muitos filmes,muitos aniversários de 50 anos tomando martini e derrubando o bolo, muitos outros carnavais rindo e se debatendo.muitos finais de festa confabulando sobre a vida e as coisas com pessoas desconhecida.QUE NUNCA TE DESVIEM DO MEU CAMINHO. que nunca apaguem de mim a marca profunda que um dia deixaram e tu ajudaste a curar. que nunca duvidem da nossa força e cumplicidade.e te desejo olhos mais maduros, mas que possam ainda ver o que viam antes. e que nesse teu contínuo processo de reconstrução e construção, que tu aprenda que embora as coisas não sejam exatamente da maneira que queremos, elas sempre chegam ao fim da maneira que tem que chegar.te amo.'
eu robei isso num fotolog e mudei umas coisas :$
;@

terça-feira, 10 de junho de 2008


'e mesmo que eu tenha mil paixões por ano,mesmo que a gente tenha um desencontro,mesmo que o certo pra gente seja incerto.Nenhum amor é maior que o teu,é pra sempre,eu sei! =~'



anna vitória' diz:
ele diz: http://www.fotolog.com/annavii_x

ele diz: qe lindo isso =/
anna vitória' diz: siim :$
anna vitória' diz: aoskoaksokaoskaoksoa
anna vitória' diz: que vergonha! :$

ele diz: daonde
ele diz: eh tudo verdade não eh?
anna vitória' diz: ééé =~
ele diz: entao burraa
ele diz:(L)
ana paula #) diz:
ooooooooooooooiiiiiinnnn :~
anna vitória' diz:
=/
anna vitória' diz:
me acabo né
anna vitória' diz:
=~~
ana paula #) diz:
de maiiiiiiiiiiiis
anna vitória' diz:
que burro que ele é ;~
anna vitória' diz:
ele só resolve gosta de mim
anna vitória' diz:
quando eu não preciso dele =/
ana paula #) diz:
aii mas gostaa ;~~
ana paula #) diz:
que lindo to emocionad
anna vitória' diz:
=~~
anna vitória' diz:
tipo
anna vitória' diz:
eu sonhei a noite toda com ele
anna vitória' diz:
e resolvi posta lá
anna vitória' diz:
e nem sabia que ele olhava aquilo =~~


eu tinha que posta isso,mimimi =~

segunda-feira, 12 de maio de 2008

miss!

'Saudade não é ex, tampouco amor. Mas a vida da qual abrimos mão é passado. E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.'

hoje enquanto eu caminhava na rua chutando as pedras,como eu sempre faço eu lembrei de como você odiava isso,de como se irritava quando eu saia chutando e cambaleando atrás de pedrinhas pra chutar de como tu me dizia 'annaaaaaa,para que eu não posso te acompanha assim' e do quanto tu me beliscava pra que eu parace com essa mania de 'meninha',tu lembra de como eu era tua meninha,de como tu me abrça bem forte quando e via e sempre me dizia 'corro junto com você,vivo junto com você, faço tudo por você',lembra como era durmi e acorda sempre juntos,andar de mãos dadas e sempre rir da cara dos outros,de como a gente falava besteiras antes de durmir,e como a gente sorria sem motivos.Eu lembro tanto,tanto,que a saudade é inevitavel,é impossivel não sentir.Mas a saudade que eu sinto é pura,não tem magoas só coisas boas,e me pergunte como eu consegui isso que nem em 200 anos e 400 teorias eu saberia te explicar,eu só sei que ela existe.De vez em quando ela dói,remexe como se eu tivesse uma gilete no estomago,como se entre eu e uma barata tivessemos em comum chineladas do mundo e todos os seres amedrontados que querem acabar com a nossa raça. Mas o poder dela ainda é muito maior do que o meu, porque ela não ama, ela não se sente traída pelas chineladas do mundo.É incrivel como depois de tudo que a gente viveu e de todas as lembranças que são boas,eu tenha tantas coisas ruins pra falar de ti.Sabe eu tenho uma enorme vontade de abrir um pvt contigo e te conta que ontem eu saí com a pessoa que tu sempre me pediu pra não sair,lembro bem de ti dizendo 'annaa,se um dia tu for me traí,tu até pode mas não com fulano,que dele eu sei que não te ganho' e de como eu nunca tive vontade de fato de sair com ele,e que por incrivel que pareça isso mudo e no sabádo foi nos lençóis dele que eu fui parar,alías não fui 'parar',o quanto eu pensei em ti naquelas horas foi absurdamente complicado,eu me lembrava das tuas palavras de súplica pra que eu nunca saisse com ele e de como eram os teus lençóis,mas o pior de tudo é o quanto eu te comparei a ele,mesmo que vocês sejam completamente opostos.Lembro muito do dia que tu me dissestes que ia me amar pra sempre e que nunca ninguém ia conseguir te fazer tão feliz quanto eu,pra logo depois descobrir que tudo não passava de uma 'doce ilusão' ou nem tão doce assim.Lembro com um sorriso no canto da boca da primeira vez que tu me disseste 'eu te amo' e que eu te olhei e morri rindo como uma idiota nada romantica.Lembro do dia que tu preciso de mim e de como eu fiquei feliz em saber que tu precisava de mim.Eu queria mesmo e verdadeiramente te tirar de mim,te tirar de mim pra não sentir saudade,e saudade é o que se sente por uma coisa que já se teve e como a gente não viveu uma entraga total a gente nunca se teve porque tanto eu quanto você e o resto do mundo tem medo de viver a entrega,sendo assim ninguém se tem.E eu por minha triste vez,não te tive!
Eu sinto dor pela gente,mas para não sentir dor eu vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto você é descartável. O quanto sua molecagem não permitiu nenhuma admiração de minha parte.
Eu até te desprezo,tenho nojo e fobia de ti,e isso é bom demais não me deixa se fraca e muito menos te mandar mensagens no meio da noite dizendo o quanto te queria de volta,até porque não quero.O que a gente viveu é pra sempre eu vou sempre morrer de saudade,sempre,mas hoje próximo do dia em que a gente faria 3 anos juntos,eu me liberto de ti,das tuas fotos,teus e-mail's,tuas roupas que ainda circulam pela casa,e principalmente da saudade que eu sinto de nós.
Eu só sei te amar hoje, se eu tiver que te amar hoje para sempre eu vou me soterrar tanto que ficaremos sem o carinho de agora.Este é o último carinho para sempre e, mesmo você não me completando, não dizendo o que eu quero ouvir, não ficando até tarde comigo quando sou engolida pelo silêncio e pelas marteladas do meu cérebro, eu te amo como se este fosse o único carinho.O ultimo texto e a ultima lembrança!
E quer saber,eu me sinto bem melhor me libertando pra sempre de ti e da nostalgia que tu provoca em mim.Se bem que acho que nem tanta importancia tu tem assim,eu sinto só nostalgia,não chega nem ser saudade.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Triz - Tati Bernardi
Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente.Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente.Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho.Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: "Ei, não quer conhecer minha casa nova?" Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto.O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O amor é uma doença por tati bernardi.(lógico!)

Eu não sei guardar coisas. Se eu compro chocolates, como todos no mesmo dia. Se eu compro balas, chicletes, devoro todos em minutos, compulsivamente. Detesto saber que algo me espera, quero acabar logo com aquilo. Não sei lidar com a responsabilidade da felicidade. A felicidade guardada na bolsa ou na vida. Eu tenho um homem lindo me esperando essa hora, e eu quero com todas as células do meu corpo ir ao encontro dele. Mas eu não sei lidar com tanta felicidade, por isso estou planejando a morte dele. Estou planejando matá-lo com minha estupidez, quero que ele morra fulminado pelas minhas armas de boicote. Quero que ele perceba o quanto sou chata, ciumenta, louca e doente. E que ele enjoe logo da minha cara abatida de intensidade. Que ele pegue logo bode do meu cansaço em viver tanto, porque vivo muito mesmo quando estou deitada olhando para um ponto fixo. É tão cansativo ser eu mesma com todos os meus medos e neuroses, e quero que ele sinta o fardo do meu peso. Morra e me liberte dessa alegria incontrolável. Passe desta para uma melhor, porque eu sou um lixo. Eu lembro daquele conto da Clarice em que a garotinha ruiva guardava os contos para ler depois, porque queria prolongar o mistério da felicidade. Pois eu quero mais é botar fogo em todos os contos de felicidade que a vida escreve para mim, porque por alguma razão maluca a felicidade me escraviza, me paralisa, me faz ficar triste. Eu olho para você e tenho tanta, mas tanta alegria em saber que você existe, que sinto ódio. Ódio de eu não mais esperar por você. O sentido da minha vida era encontrar você. O motivo para eu seguir adiante nos corredores escuros e bater em portas obscuras, era a sua busca. Agora que você está sentado numa sala clara e óbvia, não preciso mais me enfiar em buracos. Mas os buracos eram a única trilha que eu conhecia. Você me soltou na atmosfera e eu estou voando. E eu sinto saudades do buraco, da espera, da angústia. Eu sinto falta de olhar triste para o espelho e me sentir metade. Agora que eu tenho você, nem perco mais meu tempo olhando para o espelho, porque só tenho olhos para você. Você me roubou de mim mesma. E eu sou tão ciumenta que estou com ciumes de mim. Você me tirou da minha vida incompleta. E me transformou numa completa idiota. O amor é uma doença. Eu sinto náuseas, febres, dores musculares. Eu acordo assustada no meio da noite. Eu choro à toa. Eu estava do lado da sujeira, eu era a outra, eu estava por dentro do crime. Você me fez sentir um mundo limpo, verdadeiro e eterno. E esse mundo é tão novo pra mim, que eu te odeio. Que eu estou pequena nele, e preciso de você o tempo todo para me abraçar e dizer que está tudo bem. E quando você não está por perto, eu caio. Porque não sei nada desse mundo de alegrias e coisas bonitas. Você não me deu saída. Você transformou todas as vozes que me davam escapatórias para outros corredores, em sons sem lábia. Minhas saídas perderam as escadas escuras e charmosas, porque você lavou meu chão de imundícies com amaciante Fofo. Se eu tentar fugir, escorrego no perfume da minha nova vida. A nova vida que não sei viver. A nova vida que quero viver ao seu lado. Ao lado do homem que eu odeio porque nunca amei tanto. Ao lado da felicidade que eu odeio porque se ela acabar, não sei mais se consigo voltar pra casa. E nem se quero. Era eu, entende? Era eu que me atracava com o lado errado da vida para estar sempre certa. Era eu a resposta para todas as perguntas que ninguém tem coragem de perguntar. Sim, o mundo é imperfeito, as pessoas traem, o amor não existe, seu marido me come, seu namorado me come, o mundo quer me comer enquanto você borda seu laço cor-de-rosa. Agora eu estou aqui, inconformada com o seu passado, querendo matar suas lembranças. Com ciumes do seu silêncio porque ele está com você há mais tempo do que eu e eu tenho medo do quanto ele te consome, com ciumes do seu sono porque ele te leva do meu foco. Com raiva da sua importância porque ela me congela, com raiva do tempo que não dura para sempre quando você me olha sabendo das minhas loucuras e ainda assim me amando. Agora eu estou aqui, querendo que todos os amores do mundo durem para sempre, e que nenês nasçam, e que árvores cresçam e que garotas vagabundas não nos invejem e que os desejos das nossas sombras não nos traia. Agora eu estou aqui, de quatro, de lingua no chão, te odiando muito, virando a cara, socando você, cuspindo em você, te tratando mal, tudo isso porque não sei lidar com o mundo girando na minha barriga, a tontura do amor, o enjôo do vício em você, a dor do músculo quando me separo. Pode parecer maluco, mas todas as minhas súplicas para que você desista de mim, é um jeito maluco de pedir que você não desista nunca, pelo amor de Deus.

terça-feira, 22 de abril de 2008

'o amor é o luxo supremo,ao lado da arte,outro luxo indispensável.Aqui fora das telas,na vida real e mundana,os amores não têm sido eternos e nem infinitos enquanto duram,até porque não duram.São rápidos flashes de entusiasmo,são apostas,são ensaios,são tentativas,são esperiências para constar do currículo pessoal de cada um.Parecem mais fugas do que encontros.Amores quase perversos em sua instantaniedade,em sua fragilidade,em seu medo.Medo de quê? Sei lá,de vingarem:'vá que de certo.' Melhor fazer a fila andar,já que não é fácil administrar um amor.Porém,mais dificil ainda é viver sem ele,e lá vão todos em busca de beijos a granel e realizações automáticas de desejos,tudo muito aflito e sem calma.'

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Estúpida fidelidade por tati bernardi.

Tomei um banho quente em outra casa e deixei outro homem me ver nua. Deixei outros tempos que não o nosso passarem e deixei outras esquinas que não as nossas serem quebradas. A noite corre normal sem a gente, e parece até mais leve, parece um apaziguamento, um reinício de vida. A vida sem você é uma chuva absurda que remexeu sarjetas e valetas mas secou, trazendo de longe o divertimento quase uníssono de crianças num parque qualquer. Tudo fica mais doce sem a ansiedade da felicidade, tudo parece um livro de desenhos para colorir, e eu sei lidar melhor com ele. Eu carrego as cores e ninguém manda no meu quadro. A senhorinha do restaurante nasceu para servir minha mesa, e essa constatação não me fez sentir culpa por essa certeza frustrada que carrego de ser o centro do universo. Ela me viu com o outro, e a partir desse momento, criamos uma intimidade que ela soube valorizar me dizendo que apesar de eu ser mais jovem, ele era muito charmoso. Ninguém me jogou uma pedra, ninguém cuspiu em mim e as ruas até que fluíram amigas para que a gente andasse de mãos dadas e cantasse músicas bregas, desviando de lixos. O ar e o silêncio me deram a preguiça necessária para eu deitar em outra cama e relaxar do meu amor enlouquecedor por você. A tão sonhada paz, que não sinto ao seu lado, chegou. E eu dormi finalmente sem precisar saber onde você estava e no que você estava pensando. Eu respirei apesar da minha rinite e eu não senti o vácuo assustador do meu espírito. É mais fácil viver longe de você. É mais fácil acordar feia e isso ser só mais uma visão da vida. É mais fácil dormir sem querer alcançar a vida ao lado, porque é preciso morrer um pouco para dormir e eu odeio essa sensação de intensidade absurdamente viva que eu sinto cada vez que miro um pedaço seu, espalhado no seu mundo entreaberto. Nenhum pensamento meu tem o poder de te machucar, nenhum mundo para onde eu vá tem o poder de te causar desespero. E eu preciso te sentir na minha ratoeira, eu preciso atirar nas suas asas que sobrevoam meu sossego. Você sempre me deixa, mesmo ficando colado comigo. Eu preciso sentir tormento alheio para desocupar o lugar da atormentada. Eu preciso ter a certeza que no seu ponto perdido no espaço ainda não mora outro rosto. O amor tem uma cara feia pra mim, de tormenta, de escuridão, de labirinto. E eu não consigo acreditar no seu jeito feliz de me amar, no seu jeito feliz de achar que tudo bem entregar um peito a outro ser que voltou ao mundo porque ainda não tinha aprendido a viver. Quando a gente ama, a gente entrega a alma para alguém que não sabe direito nem o que fazer com a própria. Por isso eu agora estava ali, coberta do cheiro alheio, para ver se eu me defumava de outras intenções, o suficiente para fechar os poros das nossas portas. Eu queria morrer ali, ao lado do outro homem. Ainda que nenhuma célula do meu corpo permitisse a proximidade de outro batimento cardíaco, outro bafo e outro estalar de dedos do pé. Eu queria congelar aquele momento sem luz, aquele momento em que, aos poucos, eu sentia meu corpo e todo o resto feito de espírito voltar ao meu centro. A nossa morte que me retornava à minha vida. Eu queria que a manhã chegasse aos poucos, matando você sem que eu acordasse e, finalmente, no café da manhã, eu tomaria um suco de laranjas com a minha existência livre da sua. Eu queria não acordar e lembrar que ainda preciso conquistar você, porque você brinca de ser meu, mas mora do outro lado mundo. E eu não sou atleta e nem forte para correr tanto e tão longe, por isso gostaria de destruir tudo o que é seu do meu mapa. Eu tenho muita preguiça do seu olhar de "já sei o que é sofrer, agora posso viver sem medo porque descobri que eu não morro". Eu já sofri por aí, mas ainda morro muito, todo dia eu velo meus restos e conto uma piada para ninguém perceber. E eu queria relaxar da terra em cima da minha cabeça só para variar um pouco. Eu estava deitada numa cama imensa que poderia ser minha, e o outro dizia "tudo aqui pode ser só seu e pra sempre". Aos poucos fui lavando meu cérebro de você, e torcendo para os restos da limpeza caírem no meu coração, acabando de vez com o serviço. Fui trabalhando meu corpo para esvaziar todas as suas pistas da minha história. A maior felicidade para mim é sentir uma coceguinha de proteção no centro do meu estômago, uma borboletinha da alegria, uma paz imensa que emana do meu centro enquentando até os dedos do pé e os fios de cabelo. Essa alegria foi nascendo, igual a quando eu sabia amar apenas como filha, porque ele me deixou ficar nua, carente e imaculada, como uma criança. A escuridão foi me invadindo e calando neurônio por neurônio, grito por grito da minha angústia. Eu já estava me acostumando com a vida assim, a vida quente e confortável do chão firme e certo. O quente do amor conquistado e sólido e não da paixão quebrada em milhões de pedaços indecifráveis que eram jogados por um desconhecido, como num jogo de dardos, no meu coração estampado numa parede descascada. Mas eu sonhei que você me descobria, me via deitada ali com a pele tão arrepiada que parecia uma galinha depenada, e eu te dizia: eu não deixei ele encostar em mim, eu sou tão sua, que merda, eu sou tão sua. E você, sem alterar a expressão eterna do seu orgulho inabalável, apenas me olhava com pena e me dizia que tudo bem. Mas não está tudo bem, sabe? Eu preciso ver sofrimento no meu líder para saber que sigo um apelo humano. Eu cansei de alisar sua escultura de pedra. Eu cansei de ser perdoada, compreendida e aceita. Eu cansei do mundo evoluído, porque eu sou bicho e esse mundo evoluído me humilha demais. Alguém aí pode admitir que essa merda de vida dá um medo filho da puta, e que ficar longe de tudo dói, e que ficar dentro de tudo dói, e que estar aqui, agora, dói pra cacete? Alguém aí pode admitir por um segundo a inveja, o cansaço, o ciúme, a dor, a porra toda que essa química causa no nosso cérebro quando se espalha sem pedir permissão e joga essa doença toda pra cima da gente, a gente que estava calmamente vivendo nossa vidinha idiota? Alguém aí pode deixar de segurar na muleta social do divertimento, jogar copos longe, cigarros longe, bocas alheias, fugazes e desconhecidas longe, roupas longe, colares e pulseiras longe, poses e armações de sutiãs longe,…? Alguém pode me dar um murro na boca e me prender ao pé da cama, por favor?

por favor,não me pede pra desce do circuito fechado de sonhos que eu me enfiei e que ta tão bom,mesmo que a verdade esteja batendo alucinadamente na minha porta,querendo entrar pra me fazer acordar e ver que no fim era melhor mesmo eu volta pra realidade!

...que merda, eu sou tão sua.

terça-feira, 18 de março de 2008

" Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil".

Clarice Lispector

quinta-feira, 13 de março de 2008


O assunto pode ser dramático ou engraçado, tão humano e tão difícil de entender.A mim, sempre buscando explicações e significados porque tão pouco entendo, me ocorre falar ou escrever exatamente sobre aquilo que menos sei.Trabalho interminável [...]
Querer alcançar o significado das coisas, da vida, das gentes, de seus relacionamentos e desencontros, é um pouco assim.
Seguidamente me indagam-ou tento imaginar-o que seria um relacionamento perfeito.Eu ia escrever 'casamento', mas preferi a outra palavra, porque ela não tem nada a ver com cartório e burocracia,opressão ou coerção social e familiar: tem a ver com querer se ligar a alguém, e querer continuar ligado.
Cada dia, ao acordar, fazer de novo a escolha: eu quero mesmo é você comigo.
Mas 'perfeito' é uma palavra tola: perfeição, só no céu de todas as utopias.Aqui, nesta nossa terra nada utópica, perfeição me pareceria um pouco entediante: como, nada a reclamar, tudo assim direitinho?
Olho pela janela e bocejo: muito sem graçam a tal perfeição.O céu com anjos tocando harpa pelo tempo sem tempo me deixava pasmada já na infância.Nada mais?Nem uma brincadeira proibida, um escorregão nas nuvens, uma risada na hora do sagrado silêncio...?
Minha alma indisciplinada não encontraria alimento nem estímulo, e ia-se desfazer em fiapo de nuvem embaixo de algum armário onde se guardassem os relâmpagos e os trovões, e todas as duras sentenças.Então, relacionamento perfeito, nem pensar.
Mas uma ligação de cumplicidade e ternura, de sensualidade e mistério, ah, essa eu acho que pode existir.Como todos os contratos (não falo dos de papel mas de corpo, coração e mente), esse precisa ser renovado de vez em quando: a gente tira o contrato da gaveta da alma, e discute.Briga talvez, chora, reclama, mas ainda ama, ainda deseja.Ainda quer o abraço, o passo no corredor, o corpo na cama, o olhar atento por cima da xícara de café...quer até a desorganização e a ruptura, para depois de novo o que é bom se reconstruir.
Que seja vital: isso me parece uma boa parceria.Que seja dinâmica, seja lá o que isso significa em cada caso.Pelo menos, não acomodada; mas muito aconchegante.
[...]O tema é quase infinito: pois cada caso é um caso, assim como cada casal é um casal, e cada fase da vida do indivíduo ou dos dois é diferente.
O bom é quando essa constante transformação se faz para maior cumplicidade, e não mais distanciamento.
Que seja presença e companhia, o relacionamento bom: pois a solidão é um campo demasiado vasto para ser atravessado a sós"-Pensar é transgredir, Lya Luft.

quarta-feira, 12 de março de 2008

aquelaas coisas que no fim a gente se conheçe melhor ;x

1. Nome Completo:Anna Vitória
2. Hoje é:12 de março
3. Horas:20:34
4. Quantidade de velas no seu último bolo de aniversário:nehuma ;~
5. Furos nas orelhas:um de cada lado
6. Tatuagens:daqui uns dias
7. Piercings:umbigo
8. Já foi a África?não,mas queria ;~
9. Já ficou bêbado?á :$
10. Já chorou por alguém? caaaaapaz!
11. Já esteve envolvido em algum acidente de carro? já ;~
12. Música Preferida?são tantas ;~
13. Cerveja ou Champagne: cerveja \o/
14. Metade, cheio ou vazio: totalmente cheio ;P
15. Lençol de cama liso ou estampado:lisoo
16. Filme: diversos
17. Flores:tulipas
18. Coca-cola simples ou com gelo: com gelo
19. Quem dos teus amigos vive mais longe: a carol ;~
20. Melhor amigo(a): ana paula ;S
21. Quantas vezes deixa tocar o telefone:várias,quando atendo!
22. Figura do seu mouse pad: não tenho
23. CD preferido: q?
24. Mulher Bonita: ;S
25. Homem bonito: o deep ;$
26. Pior sentimento: saudade ;~
28. Uma pessoa não pode ser para ficar com você: ficar?
29. Primeiro pensamento ao acordar: que tem aula ¬¬
30. Se pudesse ser outra pessoa, seria: sophie school
31. Você nunca tiraria de você: olho
32. Você tem debaixo da cama:outra cama
33. Uma frase:'tão bom morrer de amor e continuar vivendo'
34. Qual livro você está lendo:as parceiras-lya luft
35. Uma saudade:a mariana ;x e alguns meses atrás
36. Uma característica: 'vácuo'

terça-feira, 4 de março de 2008

"(...)Quem são esses casais que não estão vinculados ao cotidiano? Amantes, geralmente. Ou pessoas que moram em cidades diferentes. Ou paixões viabilizadas pela internet. Ou então são jovens, virgens e ainda dependentes dos pais. Estes custam mais a esquecer seus amores platônicos porque os motivos do desenlace são geralmente tão românticos quantos os motivos que os aproximaram. Eles não terminam a relação por causa da incompatibilidade de gênios, ou por causa de uma traição, ou por tédio. Eles terminam porque a realidade os chama, porque os comportamentos convencionais são mais cômodos e fáceis de lidar. Mas, emocionalmente, seguem sendo um do outro."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008


"Imagine isso: Você está no auge. Na sua juventude. No apogeu da sua vida. A última coisa que você quer ser é um símbolo do uso de heroína. Você finalmente encontrou alguém do sexo oposto com quem você pode escrever. Isto nunca aconteceu antes em sua vida. A única outra pessoa com quem você podia escrever não era tão boa quanto você, e essa pessoa escreve melhor do que você. E você está apaixonada, tem um melhor amigo, uma porra de uma alma gêmea, e você não pode nem acreditar que isto está acontecendo em sua vida. E como um bônus ele é lindo. E rico. E um rockstar famoso ainda por cima. (...) .E ele quer ter bebês, e o que você quer é bebês. Queria ter bebês para sempre. E ele entende tudo que você diz. E completa suas frases. E ele é preguiçoso, mas é espiritual, e não se constrange em rezar, não se constrange em cantar cânticos, não se constrange quanto a Deus, Jesus, nada disso. Ele acha que é tudo muito legal. Ele quer aprender o caminho. Quer ser iluminado. Tudo. E há espaço até para você consertá-lo, o que você gosta, porque você é uma consertadora. Ele é perfeito de quase todas as formas. A única maldita felicidade que você já teve. E então isso tudo é levado embora...é tirado de você..." - Courtney Love, fevereiro de 1995


ela é simplismente inspiradora.e eu amo ela,assim como Amy Winehouse e Marilyn Manson e o Kurt ;)


:*

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Teatro da moça banal, por Tati Bernardi.

Olho pela sacada da minha casa e vejo você chegando. Corro para o enorme espelho do meu quarto e repito em mantra: eu não gosto dele, eu não gosto dele, eu não gosto dele.Tenho quase 30 anos e consegui estragar todos os meus relacionamentos simplesmente porque gostei demais das pessoas. Dessa vez quero acertar, por isso combinei comigo que, apesar de estar morrendo por você, não gosto de você.Espero você tocar a campainha olhando o escuro pelo olho mágico. Meu coração dispara, mas eu mando ele parar. Estraguei todos os meus relacionamentos de tanto que meu coração dispara. Dessa vez quero acertar, dessa vez quero que alguém fique comigo ao menos um mês sem me achar louca. Cansei de sempre ser a garota louca que espanta todo mundo.Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar. Ser como as minhas amigas que se dão bem e arrumam namorados apaixonados.Há anos que eu rasgo os rapazes, enlouqueço, me apaixono, devoro. E termino sozinha no Espaço Unibanco, querendo morrer enquanto olho sem fome para o pacotinho com dez minipães de queijo.Chega. Dessa vez vou acertar. Não vou chorar na sua frente porque acho um absurdo estar viva, não vou pirar porque deu quatro da manhã e eu tenho a impressão de que a noite é uma coisa de pirar a cabeça. Não vou beijar sua nuca no meio da noite e gostar de você como naquela canção do Legião, que diz que é como se não houvesse amanhã. Eu gosto das pessoas pelo prazer de gostar e não porque deu tempo de gostar delas. E ninguém entende nada.E todo mundo se assusta. Mas prometo ser uma mulher normal dessa vez.Você não sabe porque eu não te atendi o dia todo. Eu te conto que é porque estava muito ocupada. Minhas amigas sempre usam essa desculpa e sempre namoram. Eu era a louca que nem esperava os caras ligarem e já ligava pra eles.Mas dessa vez tô ignorando o telefone. Mesmo que ele fique no meio das minhas pernas o dia todo esperando um telefonema seu. Mas você jamais vai saber disso.E jamais vai saber mesmo, sabe por quê? Porque você é o primeiro homem do mundo que não sabe que eu escrevo sobre a minha vida. Chega. Todos os homens morrem de medo disso e eu não agüento mais essa porra dessa solidão que me dá toda vez que procuro um pouco de amor nos beijos e abraços curtos que alguém me dá só pra poder transar depois. Chega.Você me salvou. Eu não agüentava mais pensar nos mesmos caras que eram sempre os mesmos caras.Você é novinho em folha e eu sou louca por você. Mas tudo isso eu não te conto pra você não achar que eu sou louca. Chega. Dessa vez vou fazer tudo certo.Já é a sexta vez que você vem à minha casa e até agora nada. Não transei com você. Apesar de pirar na sua barriga e na sua nuca. E de querer eternizar o seu cabelo e o seu nariz feio. E de achar que o seu cheiro é o cheiro de uma nova vida que eu estava precisando tanto. E de eu te adorar principalmente porque eu já nem sabia mais como era adorar alguém novinho em folha. Não, não transei com você. Chega de transar sonhando em andar de mãos dadas.Agora vou andar de mãos dadas pra ver se vale a pena transar. Porque dessa vez vou fazer tudo direito. Chega.E você nem sonha que eu sou meio bipolar, quero ser mãe e acredito no amor da vida. Acredito no amor pra sempre. Acredito em alma gêmea. Você nem sonha com essas coisas porque só conversamos coisas leves e engraçadas.Chega de ser a louquinha intensa. Maior legal transar e se divertir com a louquinha intensa, mas quem agüenta o tranco de me assumir, de me amar?Ninguém. Chega.E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você.Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. E eu simplesmente não agüento mais ninguém indo embora. Porque nessa vida maluca só se dá bem quem ignora completamente a brevidade da vida e brinca de não estar nem aí para o amor. E eu preciso me dar bem e por isso ignoro minha urgência pelo amor. Porque, se você sentir urgência em mim, vai é correr urgente daqui. Chega.E você implora pra gente finalmente transar. Já é a sexta vez que você vem aqui. E eu quero muito. Muito. Porque você tem a voz mansinha e só fala coisa inteligente. E você é cínico sem ser maldoso. Mas não, não. Estou morrendo de vontade de ser eu, mas ser eu só tem me feito perder e perder. E eu quero ganhar. Só dessa vez. Chega.E eu quero me dar de bandeja pra você. E dentro de mim uma voz diz: pira Tati, enlouquece. Vive um dia e já está bom. Depois eu demoro semanas pra me levantar, mas pelo menos fui intensa e vivi um dia. Mas não agüento mais nada disso. Quero viver uma história. Por isso dessa vez não vou transar e nem gostar de você. Tchau. Peço pra você ir embora. E você jura que eu não estou nem aí pra você. Melhor assim. Dessa vez quero fazer tudo certo.Chega de fazer tudo errado.E eu te espio da janela, indo embora. E quero berrar o quanto gosto de você.E te pedir em namoro. E rasgar sua roupa. E te comer. E dormir enroscada no seu cabelo. E te mandar flores amanhã. E mais uma vez agir como um homem. Mas eu cansei de ser homem. Chega de usar o homem que eu não sou pra ferrar comigo. Eu sou menina. E meninas só transam depois do sexto encontro. Ou depois que o cara fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega.E se você não se apaixonar por mim mesmo com todo esse teatro de moça banal que eu estou fazendo, vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.


eu sou um fracasso,comprovado.e nem consigo mais escrever com minhas próprias palavras,tenho nojo de mim e sou uma medrosa.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


- Eu não quero acordar hoje, porque todo dia é a mesma coisa. E eu tenho esperado há muito tempo, que as coisas mudem. Tô cansada dessa cidade, tô cansada do meu trabalho, cansada dos meus amigos, porque todo mundo tá trapaceando.Eu quero ficar livre, eu tô tão frustrada.Não quero pensar sobre amanhã, eu apenas não me importo hoje. Não quero pensar nas minhas mágoas, esqueça seus problemas!Eu não quero acordar um dia e descobrir que é tarde demais, para fazer todas as coisas que quero fazer, entao vou arrumar minhas malas, eu nunca vou voltar. Porque os anos estão passando, e eu estou perdendo todo o meu tempo!tô cansada dessa casatô cansada dessa cidade que está me trazendo para baixo agoratô cansada deste lugareu quero ficar livreeu tô tão frustrada.não quero pensar sobre amanhã, eu apenas não me importo hoje. Não quero pensar nas minhas mágoas, esqueçer meus problemas.Eu não posso mais suportar isso.


eu não sei daonde eu tirei isso =~ mas é o que eu sinto!

:*

sábado, 26 de janeiro de 2008

meus sapatos! Loved shoes.


Cheguei a uma nobre conclusão,de que eu não tenho motivos pra reclamar tanto de solidão e falta de compreensão.Não quando se tem um belo par de sapatos guardados no armário,e hoje queridos sapatos eu resolvi deixar vocês sairem,e a quanto tempo vocês não faziam isso né.Claro que não sem a minha agradavel compania e sempre necessária a não ser quando eu deixo vocês 'dormir' na casa das amigas.E olha que eu nem sei o porque de ter um post dedicado somente a vocês,porque muitas vezes você me deixaram na mão,me fizeram chorar e até sangrar considerando válido o fato de que por muito menos eu já larguei muitas pessoas ;) mas vocês não!O simples fato de ver vocês todo dia ali,me pedindo quase implorando pra sairem comigo,dormirem comigo e passar muitas horas na minha agradavel compania,já me anima e me faz amar cada vez mais vocês,vocês que por horas a fio eu posso ficar falando e mesmo assim vocês não me abandonariam,eu sei que não teriam coragem pra tanto,sei que não teriam forças suficientes pra seguir sozinhos sem mim,e pensar que eu achei vocês em uma liquidação prontos pra ir parar na casa de qualquer uma,qualquer estranha,pensar que ela não teria nem metade do carinho que eu,só eu tenho por vocês,e que se isso tivesse acontecido eu seria sozinha por completa,e nosso relação não existiria.Como me dói imaginar a vida de sem vocês,e como deletei a vida antes de vocês e cá entre nós não sei extamente se existia vida antes de vocês.E me dói mais ainda imaginar que um dia eu terei que me desfazer de vocês,assim como quem se disfaz de um par de havainas surradas e vividas,isso me dói,quase me mata na verdade,tentar imaginar esse dia me faz sentir um peso enorme e uma vontade de lhes guardar novamente no armário pra que nada faça vocês se cansarem e nem estragarem,mas a dor de ter vocês longe é maior e ai eu penso que posso lembra novamente o que é ser sozinha,e isso sim me mata!Mas meu amados sapatos,obrigado por serem meus e por sempre que eu precisar estarem no meu armário,e principalmente pelo dia de hoje por ficarem aqui na minha frente me olhando e me amando.Eu amo vocês meu par de sapatos rêtro ;@


isso fico uma coisa muito fernanda young :) mas eu amo ela mesmo!
Saudadezinha- Tati Bernardi

Ainda que eu esteja numa fase bacana e sem nós no peito (o que por um lado é ruim pois a paz sempre me dá alguns quilinhos a mais e alguns textos a menos), resolvi embarcar num momento nostalgia. Não sei se foi o clima de Natal ou de Ano Novo. Não sei se é porque agora, nesse exato momento, estou ouvindo “I know it’s over”, do Smiths, e tomando uma taça de vinho. Só sei que a noite está pedindo e resolvi fazer uma sessão nostalgia. Acho normal. Acho perfeitamente normal lembrar com carinho que você sempre dava um jeito de me mandar mensagens em datas festivas. Estivesse você casado ou namorando ou ilhado num templo budista, dava um jeito. Era como se dissesse, sem dizer “eu sei que já faz tempo, mas ainda amo você”. Também me faz bem lembrar que você nunca, nunca, nunca se alterava. Trouxesse o garçom o pedido errado pela terceira vez ou fizesse um playboy qualquer uma tremenda barbeiragem em cima do seu carro. Você nunca estragava nossas noites. Eram tão raros os nossos momentos, você dizia, que eram para ser sempre bons. E de fato sempre eram. Eu tenho saudade de mil coisas e todas essas mil coisas sempre caem na mesma única coisa de que eu tenho tanta saudade: sua leveza. Você me dizia que jamais iria me cobrar leveza, pois me amava intensa. E me pedia que fizesse exatamente o mesmo, ainda que ao contrário, por você. E eu não obedecia nunca, afinal, pessoas intensas não obedecem. E assim nós seguimos, por alguns bons anos entrecortados, sendo tão parecidos ainda que tão atraídos mutuamente pelos nossos opostos. A gente era parecido principalmente porque topava as coisas mais malucas como, por exemplo, brincar que tinha acabado de se conhecer numa festa, ainda que tivesse ido junto para a festa. E por horas ficávamos nessa bobeira e nenhum dos dois ria. Até que alguém pedia, cansado, “já pode voltar ao normal? É que está me dando vontade de transar e eu não transo com desconhecidos”. Eu tenho saudades de tudo. Da gente acordar sua vizinha de tanto rir de coisas bestas, do seu carro sempre bagunçado, da paciência que você tinha com meus quase quinze anos a menos, da mania que você tinha de arrumar minhas roupas em cima da cama enquanto eu tomava banho e de quando você apertava os ossinhos das minhas costas no escuro e falava, baixinho: “ai, como essa menina gosta de fazer drama!”. Não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve.

Não é exatamente o que eu sinto agora,mas eu gosto do que ela escreve.Me acalma.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

20:47 q?

e preguiça de seeempre,a se ela ao menos resolvesse ir embora né.Se ela ao menos me deixasse um dia da minha vida acordar antes do meio dia e me carregasse pra beira da piscina pra tomar pelo menos um sol,já que fazem no minimo 144 horas que eu não vejo o dia de perto,a não ser da minha janela...e essa vontade de nada que me possui e nem sequer me deixa levantar dessa maldita cadeira pra ir até a cozinha buscar coca-cola.seeeexta feira a noite,cabelos amassados,cara limpa,nenhuma quantidade de alcool no corpo pelo menos nas ultimas 16 horas,vestido da vovó,unhas descascadas e uma aparencia mórbida,quase fúnebre.se eu econtrasse meu amigo D. agora ele me diria 'tá cobrando quanto pra assombra uma casa de 2 andares?' e eu diria 'cala boca filho da puta ¬¬' porque o que me sobra é bom humor e senso do mesmo. POR FAVOR,caralho.eu quero só umas boas doses de black label,e de prefêrencia uma boa compania que não fale só beba e me escute e que depois que eu não puder mais cumigo me pegue no colo e me ponha pra dormir,e que esse dormir não inclua nenhum dramin e nenhum segundo de insonia.

chega! eu to estressada agora ¬¬ -.-'

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

sorrisos plásticos


um milhão de sorrisos falsos e contraditórios,uma imensidão de pessoas e a única coisa que eu consigo ganhar delas são sorrisos plastificados,com menos de 2 segundos de válidade.e eu lembro o que é me sentir sozinha.'lembro o que é me sentir sozinha',e algum dia eu soube o que é não ser sozinha?! é tão clichê fala esse tipo de coisa,tão clichê...mas é ao mesmo tempo tão real.Tão real! meu deus,eu quero ser real,eu quero ser de verdade,sem fantasias e ilusionismos baratos,sem uma bolha que me cerca,eu quero ser de verdade.Ser de verdade.Eu quero ter força diária pra não morrer de insuficiência respiratória,eu quero ter força diária pra levantar da cama antes do meio dia,força pra gritar pra todo mundo o que eu tenho dentro de mim e que por puro medo eu não consigo,eu queria que as força que me assombram sumissem,e que vozes me contradizendo parassem de me perseguir e de me confundir mais do que eu já consigo sozinha.Eu adoraria entrar numa fármacia e comprar doses de alucinógenos.Alucinógenos,hunf!Essa metáforas maldosas que eu encontro em cada passo dado,em cada esquina dobrada,que me fazem desvendar meus próprios segredos,os que eu nem sequer conhecia,os que eu não queria conheçer,me fazendo ter um ímpeto de angustia,e um ansiedade inquietante e compulsiva.Esses medos que me fazem perceber o quanto estar no fio da navalha é prazeroso,o quanto é gratificante chegar ao fim sozinha mas viva.Sozinha.E essa solidão se transoforma em tédio,e esse tédio se transforma em neuroses absurdas,são demônios loucos e pilhados demais,prontos pra sair a qualquer momento e atacar o primeiro individuo que aparecer,e o que parece é que nem todo alcool,todos os cigarros e drogas existentes são capazes de segura-los e olha que essas fugas alternativas sempre foram a melhor saida...e eu vejo que eu ando só,com meus scarpins altos demais me maltratando e fazendo bolhas,e esses surtos são só intervalos,intervalos que me levam a outros surtos.e que comédia tudo isso,que ridículo.e o quanto ridícula eu sou,e o quanto me sinto,isso é uma comédia,uma comédia de terror,mas mesmo assim uma comédia! como diria chaplin 'vista de perto, a vida é uma tragédia. vista de longe, é uma comédia.' a minha se intercala entre todos os extremos possiveis!

chega! que coisas mais escrotas que eu to escrevendo hoje ;~~

EU PRECISO DE UM TERAPEUTA URGENTE =/

e foda se todos,eu quero tudo e ao mesmo tempo nada,a inconstância é minha,e porra com ela eu faço o que eu quiser ook :x

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

eu sei que esse meu reclame diário ta se tornando insuportavel,mas é a única maneira expressa o que eu sinto sem ter que mutilar 8 pessoas por dia.e sabe o que mais eu não to nem ai pro que qualquer um de vocês vá pensar até pq essa porra é minha e eu faço dela o que eu bem intender.
'ser forte é o meu forte e independente do que qualquer pessoa disser'....
eu sinto que esse tédio que dobra as esquinas do meu corpo quase a todo instante e essa repulsa nunca vão ir embora,nem sequer vão dar uma trégua,pelo menos pra que eu posso respirar e durmir ao menos uma noite sem acordar me sentindo sufocada por fantasmas.devem ser os fantasmas do meu passado.sinto,que esse fardo que me persegue insistentemente o que eu tenho de carregar eternamente,carregando-o pra sempre em meu frio e cruel destino.acho que deveria entrar num estado permanente de embriaguez,de pura dopamina em meu corpo,num estado alucinógeno permanente,praticamente um estado de graça por tempo indeterminado,e quem sabe assim eu esqueça e pare de importunar com esses meus medos e loucuras infantis e toscas! eu estudei tanto a vida de marilyn manson hoje e eu percebi o quanto uma pessoa pode viver no seu mundo sem nenhum filho da puta te enchendo o saco,e o quanto o cara é foda,e o quanto ele é ele,apezar de todo mundo acha que ele é um marketeiro,o que na verdade ele não é ;x ele só é auntentico o suficiente pra se o que ele quer ser e o que ele pensa que é certo...á que inveja dele,por poder ser o que ele quer e principalmente quando ele quer.aff -.-' e que inveja da rachel evan wood,caralho ela namora ele ;x o que é mais foda ainda,pq mesmo que seja marketing,eles tem um namoro tão surreal,tão mórbido e 'romantico',e eu arriscaria de olhos fechados o palpite que eles nasceram realmente um pro outro.
e eu quero isso,cara,que porra bixo :x é tão dificil encontra alguém que embarque no mesmo barco furado que eu e que pelo menos colabora que com a minha loucura?! meu deus :x eu tenho sim vontade de ter um namorado,mas não um namorado como todas vocês,que me leve pra toma sorvete e fique vendo filme em casa em pleno sabado a noite.Sim,eu quero alguém que saia,e uso coisas ilicitas cumigo,que faça uma tatuagem no antebraço com o meu nome e que eu faça o mesmo por ele,eu quero sim que ele me deche falando sozinha e que ele nunca tenha vontade de discutir relação,que a gente beba até cair e não saiba mais volta pra casa,que ele tenha alargadores,e muuitas tatuagens,que ele tenha problemas com a família e que a minha não goste dele por acha-lo uma má compania,que ele me de uns tapas,e que todos os dias me faça sentir desejo e ter horas e horas de um prazer intenso e que de preferencia essas sejam em lugares bem inusitados,que ele me faça ter um ataque de nervos por ser um retardado ambulante...chega né!a moral é que eu quero alguém super rock'n roll,bem marilyn manson,mas que no fim seja igual a mim!e não é só sobre 'ele' que eu tenho pra fala,mas isso eu falo depois,pq agora a droga da minha mãe vai usa essa merda viciante!

beijos :*

terça-feira, 22 de janeiro de 2008


'eu queria um amor rídiculo, incoveniente, asfixiante e consumidor que não me desse espaço para pensar, queria um amor que me fizesse berrar até a garganta sangrar.Que me fizesse estiletar o braço com com seu nome.Um amor que me escutasse chamando seu nome de cidades a distância e acalmasse o caos do universo com um simples abraço.Um amor cujo beijo me desse frio na barriga e cujo corpo no meu me possuise de tal forma que eu não conseguisse parar de chorar, borrando a maquiagem e inchando meu rosto.E que mesmo nesse estado ele me chamasse de a mulher mais linda do mundo, a única.Que fizesse com que me sentisse virgem e intocada ao desabotoar meu sutiã e percorrer meu corpo com suas mãos.Que me desse dor de cabeça de tanto pensar nele e que essa dor só parasse com um beijo.Alguém que morresse de ciúmes de todos meus amigos e me xingasse toda vez que ficasse inseguro.E que pudesse curar essa insegurança com um simples olhar ou demonstração de afeto.Um amor que me instigasse a tatuar seu nome por lugares espalhados do meu corpo, que pertence só a ele.Que me fizesse comprar seu perfume, e usá-lo em todas as minhas roupas para cheirá-las e senti-lo quando ele não estivesse comigo.Que me fizesse escrever poemas e músicas intensas explicando por A+B porquê de ele ser a razão da minha vida.Que quando lesse se calasse e quando eu menos esperasse, falasse que me amava.Alguém que escolhesse minha roupa, penteasse meus cabelos e pintasse as unhas do meus pés.Um amor que me fizesse cozinhar um jantar a luz de velas com vinho branco e existisse sobre trilha sonora sexy e sedutora.Alguém que eu pudesse contar todos os meus segredos mais intimos e irreveláveis sem medo de julgamento.Que me fizesse escrever cartas quilométricas em rolos de papeis higiênicos.Com que eu pudesse tomar banho de espuma, sair do banheiro nua e assistir filmes debaixo do cobertor no quarto refrigerado.E que o ar condicionado nos deixasse doentes para cuidar um do outro.Alguem a quem eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremessa e depois lambesse o corpo inteiro.Alguem com quem eu tirasse milhares de fotos intimas para poder fazer uma parede dos nossos momentos e decora-lás com o sangue do meu dedo.Com quem todos os dias fossem diferente, que todos fossem como a primeira vez.Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair.Queria um amor pelo qual eu pudesse morrer, para tonar lindo o ato de viver.'

Mayra Dias Gomes.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


A primeira vez-Tati Bernardi

Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo. Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça. Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim. E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.



o que eu queria falar e não conseguia =~

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

seeempre!

eu tava olhando meu fotolog hoje e vi como o meu ex namorado,ex futuro pai do meu quase filho e um dos melhores amigos me fazia me bem :D daí resolvi posta aqui! (y)

'chamem como quiser :) mas a moral é que é tão bom tá ctg,eu do tanta risada :x e a gente briga tanto e isso é tão bom ;D tu me conhece tão bem, que quase lê a minha mente,eu sei dos teus medo e teus segredos :x eu conheço toooodos teus defeitos :x e mesmo assim eu nunca dechei de te ama,nem mesmo em pensamento ;~ tu é meu melhor amigo,é em ti que eu confio,é tu que sabe meus medos,e me conheçe em cada cm (66) é ctg que eu quero vive,quero fugi e quero passa o resto dos meus dias :x é por você que eu fecho os olhos ;x é tu,sempre foi e sempre vai se,pq igual a gente não existe nada parecido,ninguém tem tanta quimica e nem tanta cúmplicidade que nem a gente ;D Você é o sonho que me faz dormir e o desejo que me faz acordar x3 pq mesmo que eu leve a minha vida toda para chegar onde eu deveria estar e mesmo que eu tenha que chegar bem perto do fim do mundo,eu sempre estarei a um passo de voltar pra você! I LOVE YOU,forever and ever,always again ;D :*~'

Sabe ele não era de onde eu vim,era para onde eu ia.pra onde eu sempre tinha vontade de ir.... e como já dizia drummond: 'Eu te amo porque te amo.Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.Eu te amo porque te amo.Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.' eu já tive muuitas vezes vontade de chorar e ainda as tenho,e hoje por ti eu chorei,e me fez tão bem,acho que é a primeira vez que eu choro pelo que tivemos,e vejo hoje que tbm foram os melhores momentos já vividos :x e eu lembro,lembro então o que era ser completa. Reconheço uma cumplicidade que eu já não lembrava existir. Da alegria daquele dia, com a perspectiva tão fresca da sua vinda, da euforia de todos à nossa volta e de como eu me sentia completa com a tua presença.É ruim quando você descobre que a única pessoa que conhece a sua alma já não está mais aqui,não de fato realmente,mas não está mais aqui pra dividi isso ctg.Dói tanto saber que um dia poderiamos ter trocado as chaves das nossa casa e que hoje deichou pra trás aquelas e levou com ele uma outra chave, não sem antes trancar lá dentro um amor enorme. Essa, ele nunca devolveu.Eu queria tanto ter vivido mais com você,e espero que se os longos e bons anos
que a gente tem pela frente não for bem do geito que a gente planejava,seja de uma longa e duradoura amizade e essa sim eu vo leva pra sempre,assim como o ótimo despertador de sentimentos que tu foi pra mim! obrigado :*

domingo, 13 de janeiro de 2008

apague, só seus erros.

"É bobagem chorar por laços que parecem desfeitos, mas que continuam firmes. Alguns laços são teimosos, as vezes a gente pensa, 'puf'! Lá se foi ele! Mas ele vai estar sempre ali! Que nem alguns amores! (: " eu achei que isso realmente seria ótimo começar um post com isso :) não que tenha alguma coisa a ver com o que eu vo fala,mas...'puf!' :x eu to tão confusa,tão perdida cara,tão fora de mim,fazendo coisas que eu queria tanto faze e que dps eu vejo o quanto é ruim pra mim,á cara vontade de manda o mundo para,pq eu quero desçe....eu quero larga tudo e tudo quér me largar,e eu não consigo larga de tudo e tudo não consegue larga de mim.é sempre quase,quase,aquele quase que sempre me incomoda,que me faz perde o sono,sempre á sensação de quase te esqueçido,de quase não amar mais e de quase ter conseguido :x eu não quero mais pra mim o quase! eu quero a certeza,eu quero ser aquilo que eu era,com toda aquela certeza e segurança de sempre,saca!
ok chega agora :*